sexta-feira, outubro 28, 2011

X FEJASA - Espetáculos

Espetáculos

Cidade Azul 
Cia Truks
Para a abertura do X FEJASA temos a honra de receber, no dia 11 de novembro, sexta-feira, a Cia Truks de Teatro, que apresentará o premiado espetáculo “Cidade Azul” às 20h30min no Teatro Municipal Camillo Fernandez Dinucci. A entrada é gratuita.
                                    

A Cia criada em 1990, por Henrique Sitchin, Verônica Gerchman e Cláudio Satini em conjunto com a autora e ilustradora Eva Furnari, já participou de diversos concursos e se apresentou em vários países, com destaque para a apresentação de “O Aprendiz” na abertura do VII Festival Internacional de Teatro de Bonecos de Canela e a apresentação no X Festival Mundial de Marionetes realizado em Charleville-Mézieres, na França e que contou com a participação de 190 grupos originários dos quatro continentes.
Para a criação de seus enredos, o grupo utiliza-se de bonecos inspirados em uma lendária técnica japonesa chamada “Bunraku”, em que personagem é manipulado totalmente à vista do público por três atores, adquirindo movimento humanos encantadores. Em nossa cidade, contarão a história de uma menina, que estando perdida pelas ruas, encontra um menino “das ruas” e cria com ele uma sólida e comovente amizade, revelando a sábia capacidade que as crianças têm de se aproximarem, vencendo preconceitos através de suas brincadeiras e jogos. Assim, os dois oferecem o sonho de uma cidade melhor: Uma Cidade Azul.
Após a apresentação, o elenco do espetáculo contará ao público aspectos relacionados à dramaturgia da obra, aos procedimentos técnicos da Cia Truks e também apresentará seus bonecos.
          Nem Uma única Linha Só Minha
Processo Experimental e Colaborativo

No sábado, dia 12 de novembro, o Teatro Municipal Camillo Fernandez Dinucci recebe o espetáculo “Nem uma Única linha Só Minha”, com Alexandre Tripiciano, Ricardo Aleixo, Cauê Mator e Janaína Fazzio, às 20h30min. A entrada é gratuita.
Alexandre Tripciano, um dos responsáveis por essa apresentação, é dançarino, formado em Artes Visuais e premiado em 2006 pela Associação Paulista de Críticos de Arte. Há sete anos desenvolve estudos sobre Capoeira Angola e há oito começou a estudar Dança Contemporânea e Moderna devido às influências da capoeira.
Ricardo Aleixo, outro dos participantes, é poeta, músico, produtor cultural, artista plástico e autor de cinco livros de poesia lançados entre 1994 e 2004 – Festim, A Roda do Mundo (com Edmilson Almeida Pereira), Quem faz o Quê?, Trivio e Máquina Zero.
Cauê Matos é autor, ator, produtor e diretor de teatro, além de ser artista circense, capoeirista, dançarino e DJ. É também o fundador do núcleo de Artes Cênicas da Estação Ciência, o Coordenador da “Cia. Fábula na Fíbula” e do “Grupo Dansapocivel”, é associado da Cooperativa Paulista de Teatro e da Sociedade Brasileira de Autores Teatrais, além de ter sido membro do Conselho Municipal de Cultura de São Paulo entre 2005 e 2006 e diretor das Oficinas Culturais de São Miguel Paulista e Itaquera.
Janaína Fazzio, a única mulher na peça, é graduanda em Comunicação das Artes do Corpo pela PUC-SP e é intregrante do grupo “Let’s Tap”. Trabalha com a Oficina da Dança em Botucatu e já desenvolveu performances com Maya-Lila, Coletivo Gambiarra, Alexandre Tripiciano e Projeto Corpos Urbanos. Ainda como professora, ministrou aulas na Pulsarte Arte em Movimento (São Paulo), no Núcleo de Dança Estela Aguiar (São Paulo), na ONG Florescer (São Paulo) e na Obra Madre Marina Videmari (Botucatu).
A junção do trabalho dos quatro, “Nem Uma Linha Só Minha”, acontece do diálogo entre informações desprendidas de diálogos corpóreo-visuais, sonoros e poéticos, compondo micronarrativas acerca dos múltiplos modos de apropriação e reconfiguração, pelo corpo humano, do espaço, desenvolvendo intervenções coreográficas e verbais. Tal materialidade remete à cultura Hippie, pressionada pela pressão inerente aos corpos humanos.

O Conto do Anjo Caído
Cia Bonecos Urbanos 



No encerramento do Festival, dia 13/11, a Cia Bonecos Urbanos apresentará gratuitamente “O Conto do Anjo caído” às 19h30min no Teatro Municipal Camillo Fernandez Dinucci. A Cia fundada em 1994 conserva o mesmo elenco até hoje. Seu principal objetivo é a pesquisa do Teatro de Animação e das diversas técnicas tradicionais que se ramificam desta arte milenar.
Em meio às produções teatrais, o grupo investe em trabalhos de vídeo e televisão, tendo recebido indicação ao VMB da MTV pela realização do clipe musical “Entre seus Rins” da banda IRA. Também confeccionou e manipulou bonecos para vinhetas da Cartoon Network USA, veiculadas em todo o mundo e seus fundadores, Eduardo Alves e Rubinho Louzada, integram o elenco de programas de TV como Cocoricó (ainda em transmissão pela TV Cultura), Vila Sésamo entre outros.
A história que trarão à nossa cidade conta a saga de Lúcio, o Anjo caído, que decide fundar a sua própria Igreja. Após ter observado que todas as pessoas, mesmo as bem intencionadas, cometem deslizes e apresentam falhas, ele tem a ideia divina de conquistar os fieis através de seus pontos fracos.
Depois de subir até o céu para avisar a Deus sobre a sua ideia genial, ele desce a terra e começa a por em prática suas teorias. Mas sua tarefa não será nada fácil, pois Lúcio descobrirá que a contraditória natureza humana é seu maior desafio.
O grupo traz ao público o universo de Machado de Assis através de uma inusitada comédia, na qual atores, bonecos e muita música se misturam criando um espetáculo cheio de personalidade e que aguça o interesse do público pela literatura brasileira. Explorar obra de Machado é contribuir para a ampliação do acesso à literatura nacional e estimular a formação de novos leitores.
Após a apresentação, os atores farão uma sessão de diálogo com o público, na qual apresentarão as técnicas que utilizaram na composição e execução do espetáculo.
O X FEJASA é apoiado por Monalisa – sabores do mundo, Pão e Doce Panificadora, Primar Plaza Hotel, Jornal Diário da Serra, Abaçaí, Assoc e Organização Social de Cultura: POIESIS e Secretaria Municipal de Assistência Social e é coordenado pelos diretores teatrais Everton Oliveira e Regina Blanco, com o auxílio de Priscila Rosso. 

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